Muitas empresas usam estratégias de marketing digital em seus blogs, redes sociais ou sites com o objetivo de estreitar o relacionamento com o público alvo e promover o engajamento com a marca. Alguns cases fazem tanto sucesso e são tão inspiradores que nos fazem refletir acerca de pequenos gestos. Outros são verdadeiros desastres que nos fazem perguntar instantaneamente: quem foi o desatento que aprovou essa campanha?
Veja a seguir cases de marketing digital que você precisa conhecer para aprender com os erros e se inspirar com os acertos alheios!
“Sugiro um aquário com tubarões no hall”
A construtora Gafisa fez uma ação em sua página do Facebook voltada aos moradores da cidade de São Paulo. A campanha consistiu em reunir sugestões dos seguidores para a construção de um edifício na cidade. Surgiram diversas sugestões inusitadas e impraticáveis, mas outras foram tão geniais, que a empresa decidiu absorver e colocá-las em prática.
Algumas delas foram as bicicletas compartilhadas, uma piscina com borda infinita e um car wash no condomínio. O objetivo da ação superou as expectativas e promoveu o engajamento do público, que se sentiu parte importante do projeto realizado.
Incentivando o elogio às mulheres
A Natura, em parceria com a Ingresso.com, promoveu uma campanha que, ao comprar ingressos de cinema, era oferecida aos rapazes a oportunidade de gravar um vídeo elogiando os cabelos das mulheres que os acompanhariam na sessão do filme.
O vídeo surpresa foi exibido na sala de cinema durante os trailers. Uma grata surpresa ao público feminino, que conquistou ainda mais a simpatia de mães, avós, namoradas, esposas e amigas para as marcas.
Alguns cases de marketing digital são eternos
É o caso de Eduardo e Mônica. A música foi sucesso da banda Legião Urbana em 1986, e o famoso casal foi resgatado pela empresa de telefonia Vivo, em 2011, quando lançou um clipe no Dia dos Namorados.
A campanha mostrava o casal se comunicando por meio de dispositivos móveis e o clipe alcançou milhares de visualizações e compartilhamentos nas redes sociais.
“Pego mesmo! Não, pera…”
O principal público da bala Halls é o adolescente. Na tentativa de acompanhar seus movimentos, bem como de ser reconhecida como uma marca jovem e descolada, a popular bala britânica aposta em chamadas atrativas e, muitas vezes, ousadas e provocativas através das redes sociais.
Em uma delas a publicação dizia “Pegaria muito a namorada do meu amigo…”. É óbvio que a publicação que incentivou a traição causou muita indignação entre a maioria dos internautas que seguem a Fanpage da marca e, apesar das inúmeras reclamações, a empresa não removeu a postagem, apenas ocultou sua exibição. Esse foi um erro que poderia ter sido evitado.
Pom Pom e o tiro no pé
Este concurso cultural foi realizado na rede social da empresa Pom Pom em 2012, mas ainda serve como exemplo do que não fazer em marketing digital com apelo emocional direto. O concurso “Mostre ao mundo o amor pelo seu bebê” parecia bacana, a princípio. A mãe ou responsável que quisesse participar, deveria enviar uma foto do bebê, e as mais curtidas pelos internautas ganhariam prêmios de 6 meses de fraldas Pom Pom, por exemplo. Até aí tudo bem.
O que a empresa não contava é que, dentre as diversas fotos recebidas, estariam dois animais deficientes: Léo, o gato, e Bruce Lee, o cachorro. Em razão da deficiência, os dois animais precisam usar fraldas diariamente, por toda a vida. A história comoveu os internautas, que passaram a curtir, em massa, as fotos dos bichos.
No entanto, a Pom Pom desclassificou Léo e Bruce Lee, gerando revolta por parte do público que acompanhava o concurso. Um grupo de pessoas chegou a criar a página Não Compre Pom Pom, no Facebook, e a hashtag #naocomprepompom, no Twitter.
Para tentar minimizar o “eco” negativo nas redes sociais, a Pom Pom se comprometeu a colaborar com 1000 fraldas especiais para animais para o gatinho Léo e o cãozinho Bruce Lee. Ainda assim, a indignação devido à desclassificação dos animais não terminou.
Percebeu como a repercussão de uma campanha de marketing digital pode ser positiva ou negativa? Você se lembra de alguns cases de marketing digital? Conta pra gente quais ficaram marcados na sua memória!